Temperatura de cor: qual a sua influência em ambientes industriais?

Temperatura de cor: qual a sua influência em ambientes industriais?

Temperatura de cor: qual a sua influência em ambientes industriais?

Temperatura de cor: qual a sua influência em ambientes industriais?

Ao desenvolver qualquer tipo de projeto luminotécnico é preciso estar atento a temperatura de cor para cada ambiente, uma vez que a iluminação correta pode impactar significativamente no desenvolvimento do processo produtivo de uma empresa, por exemplo.  Esse conceito é recorrente no desenvolvimento de planejamentos de iluminação e, a partir de sua compreensão, torna-se mais fácil definir qual a fonte de luz adequada a ser instalada.

Assim, considerando a relevância desse conceito, a HDA preparou este artigo para explicar o que é a temperatura de cor, qual sua influência em ambientes industriais e qual a diferença entre luz quente e luz fria.

 

O que é a temperatura de cor? 

Em uma linguagem científica, a temperatura de cor está baseada na relação entre a distribuição espectral da fonte de luz e a radiação de um corpo negro, que é entendido como um absorvedor e um emissor de radiação perfeito. Em termos menos técnicos, podemos afirmar que a temperatura de cor nada mais é do que a aparência de cor da luz emitida por uma fonte de iluminação.

           

Luz fria e luz quente: qual a diferença?

Levando em conta o conceito apresentado no parágrafo anterior, é possível estabelecer que quanto mais alta a temperatura de cor — determinada na física pela unidade Kelvin (K) — mais clara e mais fria é sua tonalidade. Inversamente, quanto mais baixa a temperatura, mais amarelada e quente será sua tonalidade.

Com isso, fica claro que ao falarmos em luz quente ou fria não estamos nos referindo ao calor emitido pela da lâmpada, mas à tonalidade de cor que ela irradia no espaço onde está instalada. Dado que a temperatura da cor é definida pela irradiação em um corpo negro, podemos afirmar que seu espectro é limitado. Veja, abaixo, quais as escalas de temperatura de cor existentes:

  • Branco avermelhado – luz mais quente: de 2.600 a 3.500 K
  • Branco alaranjado – luz neutra: de 4.000 a 4.500 K
  • Branco amarelado — luz neutra: de 5.000 a 5.500 K
  • Branco azulado – luz mais fria: acima de 6.000 K

Vale lembrar que dependendo de seu calor ou suavidade, a luz pode provocar sensações de aconchego (tons avermelhados), de alerta (tons alaranjados) e até de concentração (tons amarelados/azulados) nas pessoas que estiverem no ambiente.

 

Qual a temperatura de cor ideal para a indústria?

Uma iluminação industrial efetiva é responsável por melhorar a capacidade produtiva de seus colaboradores. Assim, por se tratar de um ambiente em que a atenção é fundamental, a temperatura de cor deve ser próxima ou acima de 5.000 K.

Isso porque, tons mais frios são responsáveis por estimular/aumentar a concentração e o foco, que são extremamente necessárias em segmentos de precisão ou conferência de peças, por exemplo, colaborando para identificar possíveis falhas na produção. Além disso, cores frias ampliam o ambiente; incentivam o bem-estar e o conforto visual; reduzem a sensação de cansaço e sono;  e auxiliam a garantir segurança aos colaboradores.

 

É importante salientar, ainda, que a temperatura de cor de um ambiente também está relacionada à outros critérios que devem ser levados em conta no momento do desenvolvimento de um projeto luminotécnico como a reprodução de cores, por exemplo. Clique aqui e verifique o artigo onde apresentamos qual a importância de uma reprodução de cores fiel em diversos segmentos da indústria, bem como uma novidade quando o assunto é método de avaliação de reprodução de cores.